Ata, desata. Aperta, afrouxa…
Roupa envolve, protege, diferencia, dá identidade e também poderia quebrar muitos galhos. Calças e jaquetas cheias de bolsos nos poupariam de termos que carregar bolsas enormes. Mas não é somente essa a intenção da roupa utilitária, muitas vezes estamos falando de estética, pura e simplesmente – até porque bolsas são indispensáveis em um visual. 😉
A primeira vez que a moda nos apresentou a tendência utilitária, foi quando o gênio Yves Saint Laurent, já a frente de sua marca, criou uma coleção para, supostamente, ser usada em expedições na savana sub saariana. A coleção contava com peças que pareciam sahariennes, mas muito mais sexies!
A moda utilitária pinta-se de cores urbanas, quase neutras, como cinza, verde militar, khaki, off-white e o preto para colorir as formas avolumadas, proporcionadas por inúmeros bolsos, amarrações, fivelas, cintos embutidos e cordões de regulagem que compõe um visual safári perfeito para o trânsito na selva urbana.
Os tecidos possuem um certo percentual de elastano, para assim permitir movimentos mais amplos em meio a correria do dia a dia. As calças justas, no estilo skinny, evidenciam as formas das pernas e permitem as mesmas terem bolsos fole, sem aumentar demasiadamente as curvas da usuária. No caso dos homens, o volume é bem recebido.
Falar em utilitarismo é, também, falar em parkas. O utilitarismo não existe sem elas. Mais ou menos longas, ajustadas e bem cortadas, essas companheiras para as temperaturas mais amenas devem estar na exata medida do seu corpo. Comprimento abaixo dos quadris e ombros perfeitamente encaixados. Você se mexe, e ela se movimenta junto.
O utilitarismo é versátil, mas em termos de combinações, para algo mais original, percebi que este faz um casamento bastante arrojado com peças vintage ou retrô (saiba a diferença entre elas aqui).